30 de mai. de 2013

SANTÍSSIMO SACRAMENTO DO CORPO E SANGUE DO SENHOR (C) - 3ª Parte


EUCARISTIA, BANQUETE UNIVERSAL




O distintivo dos primeiros cristãos era a refeição comunitária (cf. Atos 2,32-34). O gesto de Jesus reunindo o povo no deserto e providenciando milagrosamente pão para todos (evangelho), é um símbolo da Igreja. Jesus quis ficar presente na Igreja no sinal da refeição aberta a todos que aderissem.

A multiplicação dos pães é sinal messiânico, sinal dos tempos em que tudo acontecerá conforme o desejo de Deus:  Fartura e comunhão.

Mas é ainda prefiguração. A refeição à beira do lago da Galiléia tornou-se completa, quando Jesus deu seu próprio corpo e sangue na cruz. Então, já não é passageira, é uma realidade para sempre, presente no sacramento confiado à Igreja, no misterioso pão e vinho oferecidos pelo sumo sacerdote Melquisedec, a quem até o pai Abraão presta reverência (1° leitura).

A Eucaristia deve então ser verdadeiro banquete messiânico, sinal dos tempos novos e definitivos, em que as divisões e provocações são superadas, na vida de fé em Cristo Jesus. A desigualdade, o escândalo de super-ricos ao lado dos pobres morrendo de fome e a marginalização, são incompatíveis com a Eucaristia (2° leitura). Nela, Cristo identifica a comida partilhada com sua própria vida e pessoa. O pão repartido se torna presença de Cristo. Onde não se reparte o pão, Cristo não pode estar presente.

Tudo isso dá o que pensar. Na multiplicação dos pães, Jesus não fez descer pão do céu, como o maná de Moisés. Nem transformou pedras em pão, como lhe sugeria o demônio quando das tentações no deserto. Mas ordenou aos discípulos:

“Vós mesmos, dai-lhes de comer”... e o pão não faltou.

Porém, se não observarmos esta ordem de Jesus, e não dermos de comer aos nossos irmãos, Ele também não poderá tornar-se presente em nosso dom.


Então, não só o pão, mas Cristo mesmo faltará.

Pe.João Azeredo

SANTÍSSIMO SACRAMENTO DO CORPO E SANGUE DO SENHOR (C) - 2ª Parte



Pão e vinho  comida ao mesmo tempo, simples e festiva, cotidiana e solene - foi o que o rei Melquisedec, a sacerdote do Altíssimo, do Deus de Abraão, ofereceu como sacrifício e ágape, quando do encontro com Abraão (1° leitura). Ele não ofereceu sacrifícios sangrentos, que podem sugerir algum efeito mágico, mas os dons de Deus para a vida cotidiana. Dom que Deus deu à sua Igreja com um sentido bem mais rico do que Melquisedec podia suspeitar! Do dom de Deus, Melquisedec fez sua oferta a Deus. Nós também oferecemos ao Senhor o dom que nos deu:

O pão e o Messias-Servo, que o pão significa.

Estabelece assim a comunhão que o próprio pão e vinho sugerem (cf. Lucas 22,15-20). No pão que sacia a família humana oferecemos a Deus nossa comunhão com seu dom por excelência: Jesus, dado por nós.

Mas então é inadmissível que a comunidade cristã deixe seus membros sem o pão de cada dia? Não, isso será um pecado contra “o corpo do Senhor”, como nos ensina Paulo (2° leitura):

“corpo” tem o sentido do Cristo presente na Eucaristia, mas também, da comunidade eclesial.

Ora, isso aí nos convida a um sério exame de consciência!

Será possível ter comunhão no pão que é dado por todos, se não nos damos mutuamente o pão de cada dia, alimento do corpo que é a comunidade?

O cristianismo não é um espiritualismo, uma fuga em belas idéias sobre Deus. O cristianismo é a religião da Encarnação. Ser Messias, para Jesus, significa dar pão em sinal do dom de si mesmo. A Igreja, trilhando o caminho do Cristo, não pode deixar de fazer o mesmo.

“Vós mesmos, dai-lhes de comer” (Lucas 9,13).

Pe.João Azeredo

SANTÍSSIMO SACRAMENTO DO CORPO E SANGUE DO SENHOR (C) - 1ª Parte

DOM DE CRISTO À SUA COMUNIDADE

Neste ano “Lucano”, vale a pena considerar o evangelho de Corpus Christi (multiplicação dos pães) sob o ângulo de Lucas. Quando se compara seu texto com o de Marcos, nota-se uma extrema simplificação. Em Marcos, a multiplicação do pão está no fim da missão dos discípulos, que inclui a narração retrospectiva da morte de João Batista, ensejada pela opinião de Herodes sobre Jesus (Marcos 6, 14-29). Lucas conserva a pergunta de Herodes numa forma mais acentuada que em Marcos. Em Marcos, Herodes fica duvidando se Jesus seria João voltando à vida, e em Lucas (6,9), a pergunta é: “Quem é este, de quem eu ouço tantas coisas?” Omitindo a retrospectiva da morte de João (3,19-20), Lucas traz imediatamente a multiplicação do pão (6,10-17). Depois, omite toda a matéria de Marcos referente à segunda multiplicação do pão (Afinal, para que contar duas vezes a mesma história?), e traz imediatamente como contrapeso da pergunta de Herodes, a pergunta de Jesus

“Quem dizem os homens que eu sou?”,



com a resposta de Pedro:  “Tu és o Messias de Deus
(9,18-22; cf. Marcos 8,27-29)

Para Lucas, a multiplicação dos pães sugere a resposta à pergunta de Herodes (“Quem é este?”), no sentido de que Jesus é o Messias (como diz Pedro). Lucas apresenta a multiplicação dos pães com um sinal messiânico. A própria situação do acontecimento era messiânica:

Jesus estava falando do Reino de Deus (9,11).


Esse sinal messiânico, tem em Lucas, como nos outros evangelhos, feições eclesiais. Todos os evangelistas acentuam a maneira “eucarística” com que o pão é dado à multidão:

“Tomado os cinco pães...Levantou os olhos para o céu, pronunciou a benção sobre os pães, e repartiu e deu-os aos discípulos, para que os entregassem à multidão” (9,16).


Parecem as palavras da Consagração. A eucaristia da Igreja é a plenitude daquilo que Jesus “assinalou” na multiplicação do pão. Mas essa plenitude passa por um momento transformador: a Cruz de Cristo. Isso, no-lo ensina a 2° leitura (relato paulino e lucano), da instituição da Ceia:

Jesus dando o pão e o vinho da mesa pascal o sentido de serem seu corpo e sangue dado por nós no sacrifício da cruz.

O verdadeiro messianismo de Cristo, a verdadeira libertação não ocorreu lá nas colinas do mar da Galiléia, mediante a saciação da fome, mas na colina do Gólgota, quando a vida do justo e Servo de Deus foi dada em prol dos homens. Não é um pedaço de pão que liberta os homens, mas a vida justa dada até a morte. O pão pode ser disso um sinal muito significativo, e quem sabe, necessário, pois o próprio Justo e Servo escolheu este sinal.

Pe.João Azeredo







QUINTA-FEIRA - 09H


30/05/2013



MISSA



(Paróquia São José Operário-Realengo)

Rua Barão do Triunfo, 393 – Realengo

Linhas de ônibus ( 370/392/731/737/784/689/684/926)



PROCISSÃO



(Realengo e Magalhães Bastos)

ANIMAÇÃO: MIN.MÚSICA PARÓQUIA S.MIGUEL



BENÇÃO FINAL



(Paróquia São Miguel)

Rua Princesa Leopoldina, 181, Magalhães Bastos




Venha celebrar a festa da

Instituição Eucaristica !




27 de mai. de 2013

1º Chá das Mamães - Catequese

CATEQUISTAS. AS DIFICULDADES AS IMPULSIONARAM A FRENTE.
ORAÇÃO INICIAL
DECORAÇÃO
MENSAGENS
PRAZER EM ACOLHER

NOSSA A MISSÃO É SERVIR




"COMUNICA QUEM TRANSMITE A VERDADE E A PAZ"

DINÂMICAS BÍBLICAS
PERGUNTAS E RESPOSTAS


AMOR
ATENÇÃO











GRATIDÃO


 















SILVIA, COORD. CATEQUESE VICARIATO OESTE