26 de out. de 2013

DNJ 2013

NÃO PERCA!!

Dia: 03/11/2013
Horário: 08H as 17H.
Local: Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro.


Mostremos mais uma vez a força da Juventude Católica.

21 de out. de 2013

Missa com Pe. Frank

A Comunidade da Paróquia São Miguel no domingo 13/10 contou com a presença de Pe. Frank que realizou a celebração mostrando o dom que recebeu de Deus.












Paróquia São Miguel e toda a comunidade agradece a sua presença!


Aniversariantes e visitantes da semana
Parabéns a TODOS!

14 de out. de 2013

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil

(3ª parte)

A 1ª leitura de hoje destaca o papel de intercessora, mediante a figura bíblica da rainha Ester, que intervém junto ao Rei com seu povo, Israel. Na 2ª leitura a mulher – povo do apocalipse protege seu filho messiânico. No Evangelho aparece com maior clareza o papel mediador de Maria favor do povo. É o evangelho das bodas de Caná. Maria presencia uma festa de casamento, e também Jesus e seus companheiros. Quando falta vinho, Maria chama a atenção de Jesus para o impasse. E quando Jesus misteriosamente responde que ainda não chegou a sua hora – pois a sua hora mesmo é a sua Cruz – Maria não deixa de acreditar que Jesus transformará as bodas deste mundo em festa messiânica e plena alegria, vinho novo e tempo novo. Recomenda aos servidores que executem o que Jesus lhe disser. Talvez às cegas, mas confiantes no projeto de Deus e no Filho que Deus lhe deu, Maria assume sua missão de confiar o mundo a Ele.

João, no seu Evangelho, menciona Maria apenas duas vezes, aliás, sem chama - lá Maria, mas Mãe de Jesus e Mulher. A primeira menção é quando ela por assim dizer introduz Jesus na sua atividade pública, nas bodas de Cana. A outra é quando Ela acompanha Jesus até o fim, ao pé da Cruz. No primeiro texto, Jesus diz que sua hora ainda não chegou; É apenas o início dos sinais. O outro texto é quando se realiza “a Hora” de Jesus e sua obra é levada a termo, na Cruz. Em ambos os textos, Jesus se dirige a Maria com tratamento honroso de “Mulher” (nós diríamos: “Senhora”) termo muito ligado à imagem do Povo. A primeira vez, Jesus pronuncia a perspectiva da hora que deve vir à segunda vez confia à sua Mãe o seu legado: O discípulo amado que representa os fieis. Maria está no início e no fim da Obra de Jesus. Ela, a Mulher, a Mãe é a referencia de sua obra. Maria marca o lugar de Jesus neste mundo e está aí como referencia do discípulo que toma lugar do seu Filho.
Maria Mãe da Igreja!

Texto: Pe. João Azeredo.

13 de out. de 2013

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil

(2ª parte)

A idéia de intercessão, na presente liturgia, concerne sobretudo a Pátria brasileira, portanto, uma realidade histórico-material. Pode-se pedir povo a Maria que ela cuide para que a ninguém, falte as condições para viver dignamente. Mas que neste pedido, então, se traduza também a disponibilidade para colaborar e participar no grande testemunho de amor que Cristo iniciou a assinalou por seu primeiro “sinal” em Caná. Ou seja, que os pedidos exprimam a vontade de colaborar no reino de paz e amor, o meio mais seguro para fazer acontecer a realização do que pedimos.Se pedimos bênçãos pela Pátria, devemos estar dispostos a nos tornar instrumentos daquilo que pedimos (integração de todos numa sociedade justa e fraterna etc.)
A 2ª leitura é a mesma da festa da Assunção. Pode-se destacar o papel de protestar que a Mulher simultaneamente igreja e Maria – exerce com relação ao filho messiânico. Que a Igreja se lembre, portanto, que a intuição da fé, aplicando esta leitura a Maria, viu a semelhança no papel de ambas. Gerar e levar o Salvador ao mundo, e presenciar sua vitória, eis o que Maria e a Igreja têm em comum. Destacando a figura de Maria, a Igreja assume, até certo grau, o que foi a obra de Maria. Isso vale também com relação à proteção da Pátria, que não é algo mágico, mas algo que se realiza mediante as nossas mãos, nosso empenho por uma Pátria melhor, mas justa, mas conforme a Vontade de Deus.
A aclamação ao Evangelho e o canto da comunhão aludem também à função “patrocinadora” de Maria.

MARIA, MULHER-POVO, MÃE DA IGREJA

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil. O povo a chama simplesmente de Nossa Senhora Aparecida. Aliás, para a “Imaculada Conceição” temos outra festa, em 8 de dezembro. Mas vale a pena, apoiadas na Liturgia, estabelecer um nexo entre a eleição de Maria desde a sua concepção e seu papel de intercessora, em virtude do qual ela aparece como padroeira do nosso povo.

12 de out. de 2013

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil

(1ª parte)

A liturgia de hoje é marcada pela idéia de intercessão de Maria, padroeira principal do Brasil. A 1ª leitura lembra a intervenção da rainha Ester junto ao Rei Assuero em favor do povo judeu, ao qual ela mesma pertencia. Ao mesmo tempo, menciona-se a graciosa beleza desta “flor de seu povo”.
O evangelho é escolhido em função da idéia da intervenção de Maria no milagre do vinho, nas bodas de Cana. Convém observar que Maria aí aparece como a “Senhora Mãe” – o tratamento hebraico “mulher” significa isso -, que sente responsável pelo que diz respeito a sua família: a presença de Jesus e seus amigos a fez sentir-se responsável pelo abastecimento de vinho. Ora, este evangelho não é propriamente Mariológico, mas Cristológico. Mostra Jesus dando início aos sinais de sua grande obra (Jo 2, 11), antes que se realize a sua “hora”. A abundância de vinho é um sinal de que Jesus vem cumprir a missão messiânica (cf. abundância de vinho no tempo messiânico, Amos 9, 13, 1ss; 17, 5 etc.).
Temos aqui em ensejo para explicar o sentido do costume de pedir “graças” a Deus pela intercessão de Nossa Senhora. Geralmente, pedem-se benefícios materiais. Mas Deus e Maria não têm como tarefa específica resolver nossos problemas materiais. As graças materiais são apenas sinais de que Deus nos quer bem. Ora, ele nos quer bem sempre, também no sofrimento e na ausência de benefícios materiais! Por outro lado, nem todo benefício material pode ser interpretado como sinal do bem-querer de Deus, pois há muita gente materialmente bem provida cujo coração está longe de Deus! Reflitamos, pois, a partir do presente evangelho, sobre o sentido de pedir graças mediante a intercessão de Nossa Senhora. Em Caná, Maria pede uma intercessão material, e esta se realiza, porém não como um fim em si, mas como um sinal da grande obra de Cristo, sua morte, na “hora” que naquele momento não havia chegado (2,4). Assim também, o que nós pedimos pela intercessão de Nossa Senhora, sendo atendido conforme o pedido ou de outro modo, se torna sinal do amor até morrer, que seu Filho nos dedica. É assim que devem ser interpretadas as preces de súplica: “Daí-nos, Senhor, um sinal de vosso amor”.