Neste dia 24, comemoramos a festa da natividade de São João de Batista. As festas que envolvem este mês são chamadas festas juninas ou joaninas, em homenagem principalmente a São João. Suas origens estão nos países católicos europeus do século IV. No Brasil, logo que começaram, adaptaram-se às culturas afro e indígenas.
Os símbolos populares e paralitúrgicos das festas juninas estão ligados, também, a São João: a fogueira, os mastros, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão. Estas e outras histórias compõem o alegre cenário das festas juninas em louvor a São João, e fazem parte da cultura popular de nosso povo, devoto dos santos e cheios de alegria por festejá-los. Porém, ao lado dos festejos populares, devemos conhecer a vida e o exemplo de São João Batista.
Ele, segundo nos relata o Evangelho de Lucas, era filho de Zacarias, um sacerdote do templo, e de Isabel, mulher estéril e de idade avançada. É o precursor de Jesus, e preparou-lhe os caminhos pregando a conversão e o arrependimento dos pecados. Batizou muitos com o batismo da penitência e, quando Jesus foi batizado, manifestou-se a Trindade e a Sua missão.
João se vestia com pele de animais e se alimentava de gafanhotos, sempre pregando sobre o arrependimento sincero e a conversão do coração. Ele pregava para endireitar os caminhos do Senhor, aplainando suas veredas. Gostava de pregar sobre a Palavra de Deus e a vinda do Messias, até que, ao encontrar-se com Jesus, aponta-O como "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo", enfatizando que não lhe é digno sequer de desamarrar as sandálias de seus pés e ensinando que ele, João, batizava com água, mas aquele que viria depois dele, referindo-se ao Messias, Ele sim os batizaria no Espírito Santo e no fogo.
Lucas 1 (5-17) |
O discurso de João e a sua pregação sobre a vinda do Messias eram muito atraentes, porque esta era a esperança de todo o povo: o Messias que viria para restaurar Israel. Sua morte está ligada a uma decisão injusta devido à sua denúncia diante da situação de infidelidade do Rei Herodes, como conhecemos.
Levemos a sério a chamada universal de conversão pregada por João Batista e sejamos discípulos missionários de Jesus Cristo, o Redentor ! "
Levemos a sério a chamada universal de conversão pregada por João Batista e sejamos discípulos missionários de Jesus Cristo, o Redentor ! "