MADRE TEREZA DE CALCUTÁ |
Na maravilha acontecida a Maria, a comunidade dos humildes vê claramente que Deus não abre o céu através das poderosas. Será grande quem confiou em Deus e se tornou seu servo (sua serva), e não quem quis ser grande por suas próprias forças, pisando em cima dos outros. Assim realiza-se tudo o que Deus deixou entrever desde o tempo dos patriarcas (as promessas).
Pois bem, a glorificação de Maria no Céu é a realização desta visão escatólogica, coroa nela a fé e a disponibilidade de quem se torna servo da justiça e bondade de Deus, impotente aos olhos do mundo, mas grande na obra que Ele realiza.
É a Igreja dos pobres de Deus,
que hoje (15 de Agosto) é coroada.
A "arte" litúrgica deverá, portanto, suscitar nos fiéis dois sentimentos dificilmente conjugáveis: O triunfo e a humildade. O único meio para unir estes dois momentos é colocar tudo nas mãos de Deus. Ou seja, esvaziar-se de toda glória pessoal, na fé de que Deus já começou a realizar a plenitude das promessas.
Em Maria vislumbramos a combinação ideal de glória e humildade:
Ela deixou Deus ser grande na sua vida.
Esse é o jeito...
Pe.João Azeredo