O evangelho mostra a total consagração de Maria a Deus e à sua missão de ser mãe do Filho de Deus. Ele e sua missão tomam conta de Maria. Talvez sintamos certo incômodo diante desse “privilégio”. Não é um privilégio do tipo que tão facilmente arrumamos para nós mesmos...E sim em função da salvação de todos. É um serviço. Maria é serva por excelência. Não nos falte a solidariedade, não digamos: “Isso é só para Ela, não vale para mim”. Maria foi libertada de antemão, para que, graças à sua vocação e missão, nós fossemos libertados. Pela contemplação tornamo-nos semelhante ao que contemplamos. Não desprezemos, mas admiremos o “não ter pecado original”, para ficarmos semelhantes!
Maria, com vistas à maternidade divina e por antecipação da libertação por Cristo, foi concebida e nasceu sem ser contaminada pelo pecado da humanidade, o pecado original. Ela é a primeira em que se realizou totalmente a libertação. Será que ela poderia ter recusado ser a Mãe do Salvador? Poderia. O mérito de Maria consiste em ter dado livremente o seu “SIM” à graça de Deus e à sua missão de ser mãe do Salvador.
Era, sim. Mas não forçada! Poderia ter recusado sua (pre)destinação. A predestinação da graça que fez com ela nascesse livre do pecado original, era o projeto da parte de Deus. Mas ela não foi forçada a aceitar este projeto. Também Adão não tinha pecado original, mas ele não foi fiel ao projeto de Deus e Maria, foi, Corrigindo a desistência de Adão. Ela assumiu de mão cheia o original projeto de Deus, aquilo que Ele predestinou para ela e para todos.
Então, ela não era predestinada para isso?
Era, sim. Mas não forçada! Poderia ter recusado sua (pre)destinação. A predestinação da graça que fez com ela nascesse livre do pecado original, era o projeto da parte de Deus. Mas ela não foi forçada a aceitar este projeto. Também Adão não tinha pecado original, mas ele não foi fiel ao projeto de Deus e Maria, foi, Corrigindo a desistência de Adão. Ela assumiu de mão cheia o original projeto de Deus, aquilo que Ele predestinou para ela e para todos.
Contamos com muitas Marias assim em nossas comunidades. Mulheres fortes, nas quais, graças à sua adesão ao projeto de Deus, reaparece no estado original, livre e sem pecado da humanidade. São diferentes de Maria de Nazaré nisto: que seu estado de graça não lhes veio de sua concepção, mas de seu batismo e inserção na comunidade da fé, nas suas lidas e lutas. Mas o resultado vai na mesma linha.
Na Imaculada Conceição celebramos o estado redimido de todos os que dedicam sua vida ao Salvador do mundo.
Pe.João de Azeredo.