DEUS COMUNICA SUA INTIMIDADE
Para que ofender a inteligência dizendo que Deus é ao mesmo tempo um em três?
Tal pergunta é tão precipitada quanto o marido que não tem tempo para escutar sua mulher quando ela lhe abre a complexidade de seu coração. Deus quer manifestar a sua riqueza íntima, mas nós não queremos escutar o Mistério. Preferimos o nível de entendimento de uma maquininha de calcular...
Deus é um só, sempre o mesmo e fiel, mas Ele abre seu interior em Jesus de Nazaré, um ser pessoal, livre e autônomo. Deus se dá a conhecer no modo como Jesus. Livremente, e por decisão própria, nos amou e nos ensinou sendo para nós palavra de Deus, muito mais do que a sabedoria tão elogiada pelo Antigo testamento (1° leitura).
E depois que Jesus cumpriu sua missão, perpetua-se para nós a “palavra” que tem sido, numa outra realidade pessoal, o Espírito de Deus, a inspiração que, vinda Dele, invade o nosso coração, a ponto de nos tornar semelhantes a Jesus (2° leitura). Tanto em Jesus como no Espírito Santo, quem age é Deus mesmo, embora sejam personagens distintas. Riqueza inesgotável que a Igreja nos aponta para que saibamos onde Deus abre seu íntimo para nós:
Lá encontramos Deus, e o encontramos não como bloco de granito, monolítico, fechado, mas como pessoas que se relacionam, tendo cada uma sua própria atuação:
O Pai que nos ama e nos chama à vida.
O Filho Jesus, que fala do Pai para nós e mostra como é Ele, sendo bom e fiel até o dom da própria vida na morte da cruz; e o Espírito Santo, que doutro jeito ainda, fica sempre conosco. O Espírito atualiza em nós a memória da vida e das palavras de Jesus, e anima sua Igreja. E todos os três estão unidos e formam uma unidade naquilo que Deus essencialmente é: Amor.
E depois que Jesus cumpriu sua missão, perpetua-se para nós a “palavra” que tem sido, numa outra realidade pessoal, o Espírito de Deus, a inspiração que, vinda Dele, invade o nosso coração, a ponto de nos tornar semelhantes a Jesus (2° leitura). Tanto em Jesus como no Espírito Santo, quem age é Deus mesmo, embora sejam personagens distintas. Riqueza inesgotável que a Igreja nos aponta para que saibamos onde Deus abre seu íntimo para nós:
No seu Filho Jesus
e no Espírito que nos anima.
Lá encontramos Deus, e o encontramos não como bloco de granito, monolítico, fechado, mas como pessoas que se relacionam, tendo cada uma sua própria atuação:
O Pai que nos ama e nos chama à vida.
O Filho Jesus, que fala do Pai para nós e mostra como é Ele, sendo bom e fiel até o dom da própria vida na morte da cruz; e o Espírito Santo, que doutro jeito ainda, fica sempre conosco. O Espírito atualiza em nós a memória da vida e das palavras de Jesus, e anima sua Igreja. E todos os três estão unidos e formam uma unidade naquilo que Deus essencialmente é: Amor.
Essas reflexões não visam “compreender” a Trindade como se compreende que 1+1=2! Visam a abrir o mistério de Deus, que é maior que nossa cabeça. Santo Agostinho, ao ver uma criança na praia colocar água do mar num poço de areia, caçoou dela, dizendo que o mar nunca ia caber aí. E a criança respondeu:
“Assim também não vai caber na tua cabeça o mistério da Santíssima Trindade”.
“Assim também não vai caber na tua cabeça o mistério da Santíssima Trindade”.
Pe.João Azeredo