8 de mai. de 2013

Os Cenários da Nova Evangelização - 2ª parte


Cada vez mais os indivíduos afastam-se da Igreja, e ano após ano, a Sociedade como um todo, afasta-se de valores que no passado eram considerados fundamentais. Essa realidade pode ser refletida de várias formas: seja pelas lutas nos mais variados países pela descriminalização do aborto, pela reivindicação da legalização da união civil de casais homossexuais, pela luta em favor das pesquisas com células tronco, etc.

Diante de tudo isso, nos vem à mente a resposta para o questionamento acima. Estamos inseridos em uma sociedade afastada do Evangelho, trata-se de uma sociedade que parece combater o cristianismo, pregando uma nova forma de vida, onde Deus e a Igreja parecem não ter lugar. Diante de tudo isso, cabe a todos nós cristãos, a árdua e santificante tarefa de repensar a nossa missão e o anúncio que devemos fazer de Jesus Cristo, devemos nos deixar interpelar pelo atual momento histórico, caso contrário, qualquer tentativa de evangelização se tornará estéril.

Peçamos a Deus a graça de abrir nossos corações e renovar nossos métodos de evangelização, para que sejam capazes de responder de forma direta aos desafios que o mundo de hoje nos apresenta, como pede o Documento de Aparecida:

Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas  novas circunstâncias latino americanas e mundiais. Ela não pode fechar-se àqueles que trazem confusão, perigos e ameaças ou àqueles que pretendem cobrir a variedade e complexidade das situações com uma capa de ideologias gastas ou de agressões irresponsáveis. Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que desperte discípulos e missionários. Isso não depende de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos que encarnem essa tradição e novidade, como discípulos de Jesus Cristo e missionários de seu reino, protagonistas de uma vida nova para uma América Latina que deseja se reconhecer com a luz e a força do Espírito”.