O DEUS
LIBERTADOR E NOSSA CONVERSÃO
Na Quaresma,
subida para a Páscoa, e caminho de renovação de nossa fé, são apresentados os
grandes paradigmas da fé no tempo do Antigo Testamento. No 1° domingo foi o
“credo do israelita”. No 2° domingo, a promessa de Deus que Abraão recebe na
fé. No 3° domingo, a 1° leitura oferece mais um paradigma da fé:
O
encontro de Moisés com Deus,
manifestando-se na sarça ardente.
Este paradigma
pode ser contemplado com a grande manifestação do Deus que liberta os hebreus
do Egito (terra da escravidão). O Senhor na sarça ardente, aparece a Moisés para
lhe dizer que ele escutou o clamor do povo. Ele manda Moisés empreender a luta
da libertação do povo e revela-lhe o seu nome:
Javé, “eu sou, eu estou aí”.
Deus está com seu povo na luta. Paulo, na 2° leitura, nos lembra que isso não
impediu que Javé retirasse sua proteção quando o povo pecou pela cobiça e o
descontentamento. Jesus ensina no evangelho aos judeus, que eles não devem
pensar que os pecadores são os que morreram vítimas de repressão policial ou
catástrofe natural. Os mesmos que se consideram justos é que devem se
converter, e Deus há de exigir deles os frutos da justiça.
Pe.João Azeredo