Deus perdoa, para dar ao pecador uma “plataforma” a partir da qual Ele possa iniciar uma vida nova. O perdão é do tamanho da grandeza de Deus, e só Ele chega para perdoar definitivamente. Por isso, para fazer jus ao perdão, não devemos desejá-lo levianamente. Devemos querer eficazmente mudar a nossa vida, ainda que saibamos que “Roma não foi construída num só dia”.
Devemos desejar não mais pecar, e para que este desejo seja eficaz, temos que escolher e utilizar os meios adequados.
Quem peca por má índole, procure amigos que o tornem melhor.
Quem peca por fraqueza ou vício, evite as ocasiões de tentação.
E quem peca por depender de uma estrutura ou laço que conduz à injustiça, procure transformar essa situação no nível pessoal e no da coletividade.
Quem peca por má índole, procure amigos que o tornem melhor.
Quem peca por fraqueza ou vício, evite as ocasiões de tentação.
E quem peca por depender de uma estrutura ou laço que conduz à injustiça, procure transformar essa situação no nível pessoal e no da coletividade.
Tratando-se de estruturas sociais injustas, o meio adequado de combater o pecado consiste em unir forças para lutar pela transformação política e social. Devemos transformar as estruturas de pecado fora e dentro de nós. Mas faremos tudo isso com mais empenho se estivermos convencidos de que Deus nos perdoa e joga longe de si o nosso pecado. Quando se trata de problemas pessoais (embora sempre com alguma dimensão social), a certeza de que Deus é maior que o pecado é um estímulo forte para acreditar numa renovação de vida – com a ajuda dos meios psicológicos adequados, pois a graça não suprime a natureza.
Pe.João Azeredo